sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Estudantes Universitários de Ipirá prestam depoimentos na Delegacia de Polícia Civil do município

 
 O transporte é realizado por 2 (dois) ônibus do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FUNDEB)

O Delegado de Polícia Civil de Ipirá (BA), Caryl Oliveira, tem intimado diversos estudantes, que são usuários do Transporte Universitário municipal a prestarem depoimentos na Delegacia da Polícia Civil do Município.

O transporte de estudantes universitários, que transporta cerca de 150 (cento e cinquenta) alunos, que estudam no período da noite, para faculdades em Feira de Santana
(ida e volta), é realizado por 2 (dois) ônibus do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Além dos 2 (dois) ônibus, que são conduzidos por 2 (dois) motoristas que compõem o quadro normal de funcionários municipais, a prefeitura também contribui com o pagamento total do combustível usado pelos 2 (dois) veículos.

De acordo com o Delegado, Caryl, o transporte é escolar gratuito, público e pago pela Prefeitura, e se é público e gratuito, está errado cobrar qualquer tipo de taxa complementar. Ainda de acordo com o Delegado, alguém o procurou na delegacia e acusou a comissão do Transporte Universitário de estar cobrando taxa mensal, que tal atitude é irregular, ilícita, e que existe investigação policial, para identificação dos responsáveis e atribuição de responsabilidades penais, se for o caso. Tendo inclusive, caso comprovado a irregularidade, os culpados terem que devolver todo e qualquer valor anteriormente recebido.

De acordo com informações obtidas pela reportagem, uma comissão formada por estudantes universitários, criada para tratar dos assuntos relacionados ao transporte estudantil universitário local, estaria recebendo uma taxa mensal no valor de R$ 25,00 por estudante (150 por semestre).

Em conversa com os integrantes da comissão, eles disseram que a taxa colaborativa, estipulada em reuniões com todos os estudantes, estava sendo paga por alguns usuários do transporte, que de forma alguma qualquer estudante jamais foi pressionado, coagido, inclusive que muitos não pagaram regularmente tal taxa.

Ainda segundo a comissão, a colaboração mensal foi aprovada em reunião aberta, com praticamente 99% de aprovação dos próprios estudantes universitários, sendo que a verba arrecadada era usada para despesas complementares. Salientando que ninguém jamais foi obrigado a pagá-la.

Após o interrogatório, realizado com os estudantes intimados, será instaurado um inquérito policial, ou seja, será criado um instrumento de natureza administrativa que tem por finalidade expor as evidências em sua primeira fase, a fim de que se descubra a autoria, a materialidade, circunstâncias do suposto crime, além de provas, suspeitas, etc.


 
Estudantes universitários de Ipirá aguardando a saída do transporte universitário municipal

Fonte: www.ipiranegocios.com.br
Autor(a): Orlando Assunção

 



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