sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Parceria entre WRI e Adapta Sertão pretende potencializar agroindústria de poupas de frutas em Pintadas

Na ultima terça-feira, dia 9 de setembro de 2015, o agrônomo, Aurélio Podovez, gerente do Programa de Floresta e Água do WRI Brasil (World Resources Institute, ou em português Instituto de Recursos Mundiais), junto com Mariana Oliveira, analista de pesquisas. Estiveram no município de Pintadas para conhecer o Projeto Adapta Sertão e visitar a Cooperativa Ser do Sertão, administradora da fábrica de polpas de frutas, além de conhecer o modo produtivo adotado pelos produtores rurais do município.

O projeto tem como objetivo conseguir estruturar a fábrica, para ao menos cinco produtos, que tenham SIF (Serviço de Inspeção Federal) para que dessa forma possa ganhar mercado, sendo posteriormente feito um estudo de marca e de mercado para os produtos, para identificar quais são os centros de comercialização para esses produtos. Com esse estudo, também presente-se identificar quais são os polos produtores dessas espécies mais consumidas pela fábrica de polpas de frutas, que seria o umbu, acerola, maracujá nativo, pitanga e a quinta fruta está para definir se será o abacaxi ou seriguela.

Para o agrônomo Aurélio, a importância desse projeto no município, é que a inciativa já é de uma longa data e que já vem dando muitos resultados positivos, nessa perspectiva de tornar o semiárido, uma região produtiva. O projeto tem uma projeção de planejamento de frutas, uma cooperativa estruturada. E aumentando a capacidade produtiva, mais produtores vão está levando as suas frutas para Pintadas.

“O projeto tem uma perspectiva de desenvolvimento econômico baseado na agroecologia e na produção de frutas. O conceito é se você tem linhagem produtora de frutas (polpas), com um estudo de mercado, com uma identificação dos centros consumidores e uma ação de marketing, para colocar esses produtos no mercado, você aumenta a oferta do produto. Então esses produtores rurais, tem que se organizar através da cooperativa, para conseguir produzir mais e melhor e poder atender a demanda da fábrica e assim também poder gerar renda para o município como um todo. Isso dando certo, a gente acaba tendo uma forma de desenvolvimento, para ser utilizado como um modelo de desenvolvimento econômico, que pode ser aplicado em outras regiões, ou seja podemos levar essa lição tanto para as regiões no Brasil quanto fora do Brasil”. Disse o agrônomo Aurélio Podovez.

O Instituto de Recursos Mundiais (WRI, World Resources Institute) é um grupo de investigação de assuntos ambientais que vai além da pesquisa para encontrar formas práticas de proteger o planeta Terra e melhorar a vida das pessoas. A WRI trabalha com líderes de negócios, governo e sociedade civil sobre questões cidades e os transportes, as alterações climáticas, finanças e paisagens sustentáveis ​​ao redor.

Confira as fotos:




 

Redação e fotos:Wemisson Santos

Nenhum comentário:

Postar um comentário