sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Policial militar morre após ser baleado no peito em Jundiaí

Policial militar morre após ser baleado no peito em Jundiaí (Foto: Reprodução/ TV TEM) 
 Crime ocorreu durante a madrugada na região central de Jundiaí (Foto: Reprodução/ TV TEM)

Vítima chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos.
Polícia procurou pistas do suspeito do crime, mas ninguém foi preso. 

Um policial morreu após ser baleado na madrugada desta sexta-feira (14) no centro de Jundiaí (SP). Wesley Matos era de Campo Limpo Paulista (SP) e trabalhava como policial militar em Jundiaí. Ele foi atingido com um tiro no peito, chegou a ser socorrido e levado para o Hospital São Vicente, mas não resistiu aos ferimentos. Ainda não se sabe se o policial estava de folga ou em serviço.

Segundo informações de testemunhas, moradores ouviram barulho de tiros por volta das 4h30 na rua 11 de Junho, local que é conhecido como ponto de prostituição. Havia sangue no asfalto e os policiais encontraram ainda cinco cápsulas de uma pistola ponto 40, de uso restrito da PM.

"Pelo que foi apurado pelas investigações no local da ocorrência, a ação se iniciou dentro do veículo da vítima. O assassino, identificado como um travesti por enquanto, se apossou da arma do policial, que saiu ao encalço dele. Percorreram aproximadamente um quarteirão, onde acabaram entrando em luta corporal e o policial terminou baleado", disse o delegado-assistente da DIG, Adalberto Ceolin.
Além da Polícia Militar, delegados e investigadores da Polícia Civil também foram ao local, em busca de imagens de câmeras de segurança, que possam ajudar nas investigações. Duas travestis foram levadas à delegacia para prestar depoimento. 

"As imagens que foram coletadas através de câmeras de segurança existentes nas imediações identificaram elas como testemunhas. O que foi confirmado na versão delas. Segundo as travestis, elas presenciaram a cena do assassino fugindo em direção dele dizendo, de maneira nervosa, que havia baleado uma pessoa. 
Elas se assustaram e também fugiram", completa o delegado.

A polícia trabalha com as hipóteses de homicídio e latrocínio. Equipes fazem buscas pelos suspeitos e pela arma do policial, que ainda não foi localizada.


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